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      Barco com ativistas está a 48 horas de Gaza com ajuda humanitária

      Thiago Ávila e Greta Thunberg estão entre os tripulantes

      Thiago Ávila (Foto: Reprodução Youtube)
      Laís Gouveia avatar
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      Agência Brasil - Um mês após ser bombardeada por drones, a Flotilha da Liberdade, coalizão de ativistas contra a guerra na Faixa de Gaza, está a cerca de 48 horas do território palestino sitiado pelo bloqueio de Israel. O grupo leva alimentos e medicamentos e esperam abrir um canal de acesso à população faminta. 

      O brasileiro Thiago Ávila, ativista internacionalista e ambientalista, e a ativista sueca Greta Thunberg, mundialmente conhecida por sua luta contra o aquecimento global, estão entre os tripulantes que se arriscam a furar o bloqueio israelense. Outro membro do navio é o ator irlandês Liam Cunningham.  

      A embarcação, apelidada de Madeleine, partiu no dia 1º de junho da Catânia, um porto italiano. É possível acompanhar o barco se aproximando de Gaza por meio deste link

      Na última quinta-feira (5), o jornal israelense The Jerusalem Post informou que “fontes militares” de Israel informaram ao periódico que não será permitida a embarcação atracar em Gaza

      Em mensagem encaminhada hoje à Agência Brasil, o brasileiro Thiago Ávila disse que a embarcação está a 430 quilômetros de Gaza e os ativistas esperam atracar no território na segunda-feira (9).  

      “Estamos em contato com muita gente, o coletivo de médicos de Gaza, sobretudo o coletivo de jornalistas. Estão todos ali, aguardando a nossa chegada e Israel segue ameaçando, dizendo que vai interceptar nossa missão e ameaçando inclusive atacar nossa missão”, informou o ativista.  

      O barco abriga 12 ativistas de sete países diferentes, sendo Thiago o único não europeu. “A gente tem maiorias sociais do mundo do nosso lado. As pessoas sabem no fundo do coração delas que matar crianças de fome é errado”, completou.  

      Segundo Thiago, o objetivo é entregar alimentos e medicamentos em Gaza e voltar, abrindo espaço para que mais barcos e pessoas façam o mesmo.

      “Esperamos a que essa missão tenha um impacto significativo, que abra esse corredor humanitário dos povos. A gente espera que Israel desista da ideia de cometer um crime de guerra e nos atacar”, finalizou.  

      Dois dias antes, Thiago informou em sua rede social que eles visualizaram drones próximo à embarcação Madeleine.  

      Em sua rede social, a ambientalista sueca Greta justificou que não há justiça climática com a ocupação ilegal do território palestino e do genocídio povo palestino.  

      “[Nossa missão visa] desafiar o bloqueio e o genocídio israelense enquanto os nossos governos cúmplices falham em interromper. Nós, mais uma vez, navegamos em direção a Gaza – não transportando armas, mas sim alimentos e suprimentos médicos. A fome sistemática e a privação de necessidades básicas são alguns dos muitos métodos de guerra que Israel está a utilizar contra os palestinos”, defendeu. 

      Uma primeira tentativa de chegar em Gaza foi frustrada quando outra embarcação do grupo, o Consciência, foi bombardeado por dois drones perto de águas territoriais de Malta. A coalizão Flotilha da Liberdade pede que uma investigação independente apure o ocorrido em Malta.

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